Todos nós somos fruto e consequência de diversos fatores que, cada um a seu peso, influenciam a nossa vida, como a genética ou a criação que recebemos. Neste post, falaremos do fator invisível que é possivelmente a maior força sob o nosso comportamento e decisões de vida: a ancestralidade.
Além de explicar um pouco mais sobre esse conceito, abordaremos sobre a forma como a Constelação Familiar o encara e como romper com influências negativas de gerações passadas. Confira:
O que é ancestralidade?
A palavra ancestralidade significa, literalmente, o estado daquilo que é ancestral, ou seja, que se refere aos antepassados. Também pode ser entendida como aquilo que se recebeu das gerações passadas. Para o nosso artigo, esta última definição é a que nos interessa.
Em resumo, a ancestralidade são as influências comportamentais ou genéticas que todos nós recebemos das gerações passadas. Geralmente, algumas doenças ou deficiências acabam por repetir-se frequentemente em algumas linhagens familiares.
Vícios profundamente arraigados na árvore genealógica também são percebidos em muitas histórias familiares, tais como vícios que passam de pai para filho, sempre com potencial destruidor ainda maior.
Quais tipos de influências podemos receber da ancestralidade?
Pessoas de uma mesma árvore genealógica estão mais profundamente ligadas do que geralmente se imagina. Na Constelação Familiar, tais ligações são traduzidas por meio das três leis que atuam consciente e inconscientemente na vida de todos:
- Lei do Pertencimento: todo membro da família pertence ao sistema e, por isso, precisa ter o seu lugar respeitado e garantido. Quando alguém é privado desse pertencimento, geralmente experimenta situações negativas na vida adulta. É o caso, por exemplo, de filhos rejeitados pelos pais e que desenvolvem vícios de drogas ou alcoolismo.
- Lei da Ordem: existe uma ordem no seio familiar e que, ao ser desrespeitada, também gera desequilíbrio. Por exemplo: o pai tem sua função na família, que passa pela provisão financeira e, também, de liderança na tomada de decisões. Quando ele não cumpre este papel, é natural que haja desequilíbrio, e filhos cresçam inseguros e sem firmeza para enfrentar desafios, por exemplo.
- Lei do Equilíbrio: por último, temos a Lei do Equilíbrio, que diz que cada membro da família deve viver em pé de igualdade de importância com os demais membros do sistema. Embora cada um tenha seu papel, como exposto na Lei da Ordem, ninguém pode ser visto como mais importante. Relacionamentos onde o esposo sente-se maior que a esposa, por exemplo, resulta em relacionamentos dramáticos e traumatizantes para os filhos.
As influências negativas que podemos receber são, portanto, consequência de ancestrais que violaram alguma dessas leis, levando tristeza e destruição para as gerações futuras. Um pai que se entrega ao vício do álcool, por exemplo, acaba por deixar o papel de liderança que deveria ter dentro de casa, rompendo com a lei da ordem.
Esse desequilíbrio reverbera em gerações futuras, podendo influenciar filhos e netos a repetirem tais comportamentos destrutivos.
Talvez na sua vida haja reflexos da história e do comportamento de ancestrais. Não existe uma forma mágica ou automática para identificar tais reflexos, senão através do autoconhecimento.
Como romper com influências negativas da ancestralidade?
A partir de um processo de autoconhecimento, você pode buscar livrar-se das influências que vêm a partir da ancestralidade. As ferramentas para isso são diversas, sendo que a principal é justamente a Constelação Familiar.
A Constelação Familiar é um método que estuda os padrões de comportamento de grupos familiares através de suas gerações. Essa técnica, portanto, é a mais indicada para tratar e trabalhar situações delicadas com a ancestralidade.
O caminho percorrido pela metodologia é justamente equilibrar aquilo que está desequilibrado, estabelecendo a harmonia em todas as relações possíveis. Em um atendimento de Constelação Familiar, por exemplo, são identificados os emaranhados no sistema que estão permitindo que o vício se perpetue na genealogia:
Eu aceito minha história. Eu aceito meus antepassados. Cada um dos meus antepassados são amados e fazem parte do meu sistema.
Além disso, é muito importante buscar um caminho de restauração do relacionamento entre filhos e pais, aceitando tudo aquilo que ocorreu na história familiar.
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